terça-feira, 16 de agosto de 2011

Religião

Embora não existam estatísticas confiáveis, estima-se que 50% da população da Eritreia é muçulmana sunita e 30% são cristãos ortodoxos não-calcedonianos. Cerca de 13% da população é católica romana, enquanto grupos que constituem menos de 5% da população incluem protestantes, os Adventistas do sétimo dia, as Testemunhas de Jeová, budistas, hindus e Baha'is. Cerca de 2% da população pratica religiões tradicionais indígenas


A Igreja Ortodoxa Eritreia (ou Igreja Ortodoxa da Eritréia), conhecida oficialmente como Igreja Ortodoxa Eritreia Tewahido, é uma igreja cristã ortodoxa oriental (ou não-calcedoniana), sediada na Eritréia, que fez parte da Igreja Ortodoxa Etíope Tewahido até 1993, quando a Eritréia tornou-se indepedente da Etiópia.
Em 1994, a Igreja Ortodoxa Copta, que é a Igreja-Mãe da Igreja Ortodoxa Etíope, indicou um arcebispo para a Igreja Ortodoxa Eritréia. Esta Igreja nacional obteve também sua autocefalia em 1998, com a consagração do seu primeiro Patriarca eritreu pelo Papa da Igreja Copta. Assim sendo, a Igreja Tewahido Eritreu é atualmente uma Igreja autocéfala independente da Igreja Ortodoxa Copta e da Igreja Ortodoxa Etíope.
Uma das poucas igrejas cristãos pré-coloniais da África subsariana, possui actualmente cerca de 2,5 milhões de membros. Atualmente, a Igreja Ortodoxa da Eritréia é governada pelo Patriarca Abune Dioskoros, juntamente com o seu Sínodo. Esta Igreja oriental utiliza a língua ge'ez na sua liturgia.
Embora atualmente as Igrejas Copta, Etíope e Eritreia serem independentes umas das outras, elas estão ainda em comunhão total. Por isso, a Igreja Eritreia reconhece a supremacia honorária do Papa copta e, consequentemente, a necessidade do seu Patriarca, antes da sua entronização, de receber a aprovação do Sínodo da Igreja Ortodoxa Copta, que é a Igreja-Mãe da Igreja Ortodoxa Eritreia.

A Igreja Católica Etíope é uma Igreja particular oriental sui juris em comunhão com a Igreja Católica. Isto quer dizer que ela, nunca abandonando as suas veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais, aceita a autoridade e primazia do Papa. Unida formal e oficialmente à Santa Sé em 1839 (ou em 1846), esta Igreja foi fruto de uma cisão ocorrida na Igreja Ortodoxa Etíope, que não aceita a autoridade papal.
Desde 1999, esta Igreja oriental é governada pelo Arcebispo Metropolita Berhaneyesus Demerew Souraphiel, juntamente com o seu Concílio de Hierarcas , mas sempre sob a supervisão do Papa. Actualmente, a Igreja Etíope conta com cerca de 210 mil fiéis, concentrados na sua esmagadora maioria no norte da Etiópia e na Eritréia. O seu rito litúrgico é de tradição alexandrina e a sua língua litúrgica é o ge'ez. Apesar disso, o rito litúrgico desta Igreja sofreu latinizações: como por exemplo, os clérigos etíopes tendem a usar a batina e o colarinho (de rito romano), que não pertence nem à tradição etíope nem à tradição oriental.




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